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Brasil

Barroso associa Elon Musk a movimento internacional de "extrema-direita”

Em reportagem do Financial Times, o presidente do STF disse que o dono da plataforma X (antigo Twitter) integra grupo dedicado a “desestabilizar democracias”

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Ministro Luis Roberto Barroso, presidente do STF
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O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, associou o dono da plataforma X (antigo Twitter), Elon Musk, a um movimento internacional de “extrema-direita” dedicado a “desestabilizar democracias”. A declaração está em reportagem do jornal inglês Financial Times, publicada nesta quinta-feira (16).

De acordo com a matéria, Barroso menciona uma “onda crescente de populismo autoritário" com potencial “destrutivo” no Brasil e no mundo. Como exemplo, o ministro apontou a investigação da Polícia Federal que apura suposta conspiração golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro e militares de alta patente. “Há claramente uma articulação de extrema-direita no mundo. [Musk] pode ser uma parte disso”, disse Barroso.

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“Estamos lutando contra poderosos inimigos da democracia”, afirmou o presidente do STF. “E algumas pessoas invocam a liberdade de expressão enquanto, na verdade, estão defendendo um modelo de negócios baseado no engajamento e, infelizmente, no ódio, no sensacionalismo e em teorias da conspiração”, acrescentou, em referência às recentes declarações feitas por Musk contra Alexandre de Moraes. O bilionário acusou o ministro de trair a Constituição e o povo brasileiro, após ele determinar que a plataforma X tirasse do ar, por motivos diversos, perfis de direita.

Segundo a reportagem, Barroso caracteriza as invasões de 8 de janeiro como tentativa de golpe. “As pessoas que acham que exageramos devem saber contra quais tipos de forças tivemos que lutar. Estamos falando de pessoas que prepararam um golpe de Estado. Estamos falando de pessoas que invadiram [as instituições do Brasil] com fúria”, disse o presidente do STF.

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