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Banco Central limita valor de transferências por Pix para combater o crime organizado

Medida acontece em resposta a ataques recentes a instituições financeiras e de pagamentos, segundo o BC

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Banco Central impõe teto ao PIX | Agência Brasil
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O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira (5) um pacote de medidas para reforçar a segurança do Sistema Financeiro Nacional, em resposta ao envolvimento do crime organizado em ataques recentes a instituições financeiras e de pagamentos.

Entre as mudanças, está a limitação de transferências por Pix e TED em até R$ 15 mil para instituições de pagamento não autorizadas ou conectadas ao sistema via prestadores de serviços de tecnologia da informação (PSTI), vinculado ao BC.

Prazo

As restrições entram em vigor de forma imediata, mas poderão ser flexibilizadas caso os participantes comprovem a adoção de novos controles de segurança. Essa dispensa, no entanto, terá validade máxima de 90 dias.

Outras medidas

Outra medida foi a antecipação do prazo para que instituições de pagamento sem autorização do BC solicitem regularização: antes previsto para dezembro de 2029, o limite agora será maio de 2026. Quem não obtiver autorização terá de encerrar suas atividades em até 30 dias após eventual indeferimento do pedido.

O BC também endureceu as regras para os PSTI, exigindo capital mínimo de R$ 15 milhões, maior rigor em governança e gestão de riscos, além de permitir a aplicação de medidas cautelares ou até o descredenciamento em caso de descumprimento. As empresas em atividade terão quatro meses para se adequar.

Por fim, contratos vigentes no âmbito do Pix precisarão ser ajustados em até 180 dias, permitindo que apenas instituições dos segmentos S1 a S4, exceto cooperativas, possam atuar como responsáveis pelo sistema em nome de instituições de pagamento não autorizadas.

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