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Brasil

Avião que caiu em MS voava fora do horário autorizado para pouso, diz delegada

Acidente deixou quatro mortos, incluindo o arquiteto chinês Kongjian Yu

Imagem da noticia Avião que caiu em MS voava fora do horário autorizado para pouso, diz delegada
Aeronave caiu em fazenda em área turística do Pantanal | Reprodução
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A aeronave que caiu em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, na noite de terça-feira (23), operava fora do horário autorizado para pouso. A informação foi divulgada pela delegada do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), Claudia Medina, que atendeu a ocorrência.

O acidente ocorreu por volta das 18h30, na região da Fazenda Barra Mansa, uma área turística do Pantanal. Segundo Medina, a aeronave possuía autorização para voos diurnos, isto é, com pousos permitidos durante o dia. Testemunhas relataram, no entanto, que já era noite quando o piloto tentou pousar na pista da fazenda.

“Vamos verificar quais são as condições dessa aeronave, quais eram as condições de voo, mas já temos algumas informações que nos levam a uma operação fora do horário na pista existente aqui no local onde faziam o pouso. Então, precisamos aprofundar essas diligências para fazer o entendimento [da queda] e dar uma resposta às famílias das vítimas”, disse.

A delegada acrescentou que as equipes policiais contarão com auxílio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) nas investigações. Os trabalhos devem começar nesta quinta-feira (25), uma vez que, até então, a prioridade era identificar os corpos das vítimas, que foram carbonizados.

Ao todo, o acidente aéreo deixou quatro mortos: o famoso arquiteto chinês Kongjian Yu; o documentarista Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz; o diretor de fotografia Rubens Crispim Jr; e o piloto Marcelo Pereira de Barros. A confirmação inicial das identidades foi baseada em depoimentos de familiares e testemunhas.

+ Arquiteto chinês, cineastas e piloto: saiba quem são as vítimas de queda de avião no MS

“Priorizamos a extração das vítimas dos destroços da aeronave e a tentativa de identificar as vítimas. Ainda há necessidade de individualizar as identidades das vítimas que acabaram em óbito, já que no sinistro a aeronave acabou carbonizando e trouxe diversos prejuízos para a identificação desses corpos. Fizemos oitivas e requisitamos exames”, disse Medina.

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