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Brasil

8 em cada 10 mulheres buscam empreender após a maternidade

Para muitas, ser empresária foi a saída encontrada para não ter que escolher entre ser uma mãe presente ou uma profissional bem-sucedida

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Um levantamento mostra que oito em cada dez mulheres decidiram abrir uma empresa para ter mais tempo para cuidar dos filhos. Para muitas, empreender foi a saída encontrada para não ter que escolher entre ser uma mãe presente ou uma profissional bem-sucedida.

Marcelly Aquinino é empresária, fonoaudióloga e mãe de dois filhos. Ao SBT, ela conta que abriu uma clínica de desenvolvimento infantil há três anos e não se arrepende de ter deixado o emprego com carteira assinada para passar mais tempo com a família.

“Percebi que estava repetindo a mesma coisa que fiz com o meu filho mais velho, João Gabriel, que tem 18 anos, com a Maria, que hoje tem 6. Não estava dando a atenção devida, principalmente nas questões escolares”, revela.

Uma pesquisa do Sebrae, feita com sete mil empreendedores em todo o Brasil, revela que um dos principais motivos para as mulheres decidirem ter um negócio próprio é a maternidade (68%).

No Rio de Janeiro, 80% das entrevistadas disseram que o cuidado com os filhos foi o que mais influenciou na decisão de abrir uma empresa. Mais da metade das mulheres acreditam que enfrentam mais dificuldade que os homens para empreender (66%). Um quarto já sofreu preconceito na atividade profissional por ser mulher.

A pesquisa também mostra que empreender foi, para muitas delas, a solução para não precisarem se submeter a longas jornadas de trabalho no emprego formal. Assim, conseguem se dividir melhor entre os cuidados com a casa, a família e o negócio. Por outro lado, mais da metade das mulheres empreendedoras revela que dedicam tanto tempo à empresa e aos outros, que esquecem de cuidar de si mesmas.

"A gente sabe que a mulher é uma potência, é uma grande influenciadora dos seus territórios, das suas comunidades e o que a gente quer que ela contribua cada vez mais com a economia de uma forma igual, né? De uma forma justa para ela e para toda a sociedade”, diz Carla Panisset, gerente de empreendedorismo social do SEBRAE/RJ.

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