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Brasil

Moradores de Maceió fazem novo protesto por afundamento de minas da Braskem

População se sente insegura e cobra indenização para encontrar novo imóvel

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moradores protestam em maceió
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Moradores de Maceió fizeram um novo protesto, nesta 4ª feira (6.dez), por causa do afundamento do solo na área das minas da Braskem. Muitos se sentem inseguros e querem ser indenizados para buscar outro imóvel.

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O protesto fechou duas pistas de uma avenida movimentada de Maceió. O afundamento do solo causado pelas minas de sal-gema da Braskem já levou à retirada de cerca de 60 mil moradores em cinco bairros, mas muitos outros se consideram dentro da área de risco e querem ajuda para mudar de endereço.

Em nota, a Braskem respondeu que respeita o direito à manifestação pacífica, e que 99,8% das propostas de compensação financeiras apresentadas, mais de 93% foram pagas.

Depois das viagens à Brasília do governador alagoano, Paulo Dantas, e do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, algumas medidas foram anunciadas. O município terá acesso a 40 milhões de dólares em empréstimos, o equivalente à cerca de R$ 200 milhões, para investir na prevenção de catástrofes. Também foi anunciado o pagamento de R$ 2.640,00 a seis mil pescadores e marisqueiros.

Será a primeira vez que os pescadores receberão um auxílio desde o início do problema em 2018. A lagoa Mundaú de onde eles tiravam o sustento, fica bem ao lado das minas desativadas da Braskem, em especial do poço de número 18, que está em risco de colapso.

A Defesa Civil de Maceió alertou que o solo ao redor da mina 18 já afundou 1,95m desde o fim de novembro, e continua cedendo lentamente. De terça para quarta-feira, foram mais 6,7cm de afundamento.

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