Mussum, o Filmis vence Festival de Cinema de Gramado 2023
Dirigida pelo estreante Silvio Guindane, cinebiografia estreia nos cinemas do Brasil em 2 de novembro

Felipe Moraes
O longa-metragem Mussum, o Filmis, cinebiografia do humorista, ator e músico Antônio Carlos Bernardes Gomes, foi o grande vencedor do 51º Festival de Cinema de Gramado (RS), em cerimônia de premiação realizada no Palácio dos Festivais, na noite desse sábado (19.ago).
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Com direção do estreante Silvio Guindane, a produção ganhou seis prêmios Kikitos (melhor filme, ator, para Aílton Graça, atriz coadjuvante, para Neusa Borges, ator coadjuvante, para Yuri Marçal, melhor trilha musical, melhor filme pelo júri popular, além de menção honrosa). Mussum, o Filmis estreia nos cinemas do Brasil em 2 de novembro.
Também se destacaram com Kikitos os longas Tia Virgínia, com cinco prêmios, incluindo melhor atriz, para Vera Holtz, e Mais Pesado É o Céu, com quatro, entre eles o de melhor direção para Petrus Cariry.
No discurso de premiação, Graça lembrou a infância humilde e comemorou o Kikito. "Essa é a primeira vez que estou recebendo um prêmio, e isso começou quando eu era criança e minha mãe perguntou para mim e meu irmão o que queríamos ser. Eu disse carroceiro, advogado, engenheiro agrônomo, cientista, professor? E sendo ator eu posso ser tudo isso", celebrou.
A cerimônia de encerramento também fez homenagem à atriz Léa Garcia, que morreu aos 90 anos durante o Festival de Gramado, onde receberia o Troféu Oscarito.
Veja a lista de premiados do 51º Festival de Cinema de Gramado:
Longas-metragens brasileiros
Melhor filme: Mussum, o Filmis, de Silvio Guindane
Melhor direção: Petrus Cariry, por Mais Pesado É o Céu
Melhor ator: Aílton Graça, por Mussum, o Filmis
Melhor atriz: Vera Holtz, por Tia Virgínia
Melhor roteiro: Fábio Meira, por Tia Virgínia
Melhor fotografia: Petrus Cariry, por Mais Pesado é o Céu
Melhor montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por Mais Pesado é o Céu
Melhor trilha musical: Max de Castro, por Mussum, o Filmis
Melhor direção de arte: Ana Mara Abreu, por Tia Virgínia
Melhor atriz coadjuvante: Neusa Borges, por Mussum, o Filmis
Melhor ator coadjuvante: Yuri Marçal, Mussum, O Filmis
Melhor desenho de som: Rubem Valdés, por Tia Virgínia
Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios de Mais Pesado É o Céu
Menção honrosa: Vera Valdez, por Tia Virgínia
Menção honrosa: Martin Macias Trujillo, por Mussum, o Filmis
Júri da crítica: Tia Vírginia, de Fábio Meira
Júri popular: Mussum, o Filmis, de Silvio Guindane
Prêmio SEDAC/IECINE de Longas-metragens gaúchos
Melhor filme: Hamlet, de Zeca Brito
Melhor direção: Zeca Brito, por Hamlet
Melhor ator: Fredericco Restori, por Hamlet
Melhor atriz: Carol Martins, por O Acidente
Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de O Acidente
Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por Hamlet
Melhor direção de arte: Richard Tavares, de O Acidente
Melhor montagem: Jardel Machado Hermes, de Hamlet
Melhor desenho de som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por Céu Aberto
Melhor trilha musical: Rita Zart e Bruno Mad, por Céu Aberto
Júri popular: Sobreviventes do Pampa, de Rogério Rodrigues
Longas-metragens Documentais
Melhor filme: Anhangabaú, de Lufe Bollini
Curtas-metragens brasileiros
Melhor desenho de som: Kiko Ferraz, por Sabão Líquido
Melhor trilha musical: Mano Teko e Aquahertz, por Yãmî-Yah-Pá
Melhor direção de arte: Felipe Spooka e Jacksciene Guedes, por Casa de Bonecas
Melhor montagem: Luiza Garcia, por Camaco
Melhor roteiro: Fabiano Barros e Rafael Rogante, por Ela Mora Logo Ali
Melhor fotografia: Morzanel Iramari, por Mãri-Hi ? A Árvore do Sonho"
Melhor atriz: Agrael de Jesus, por Ela Mora Logo Ali
Melhor ator: Phillipe Coutinho, por Sabão Líquido
Prêmio especial do júri: Mãri-Hi ? A Árvore do Sonho
Menção honrosa: Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet
Melhor curta júri da crítica: Camaco, de Breno Alvarenga
Melhor filme pelo júri popular: Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante
Melhor direção: Mariana Jaspe, por Deixa
Melhor filme: Remendo, de Roger Ghil
Prêmio Canal Brasil de curtas: Yãmî-Yah-Pá, de Vladimir Seixas
Mostra de Filmes Universitários
Melhor filme: Cabocolino, de João Marcelo