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Brasil

Cúpula da Amazônia não define metas comuns de redução do desmatamento

Países amazônicos concordaram em proteger os territórios indígenas e respeitar os direitos humanos

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Lula de mãos dadas com outros presidentes, eles estão com os braços erguidos
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A Cúpula da Amazônia terminou, nesta 4ª feira (09.ago), sem que os oito países que fazem parte da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica definissem uma meta comum para tratar de temas como os crimes ambientais e a exploração de petróleo. Mas eles se compremeteram a combater o desmatamento e evitar o colapso da floresta, que segundo os cientistas, está previsto para começar em 2029. Eles também concordaram, que existe a necessidade de resguardar os territórios indígenas e respeitar os direitos humanos. Esses dois pontos estão num documento assinado pelos representantes dos oito países da OTCA.

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Durante os dabates, eles acertaram em criar a Aliança Amazônica de Combate ao desmatamento, mas cada país define as suas estratégias, o que gerou críticas de organizações não governamentais e pesquisadores. O secretário geral do Observatório do Clima, Márcio Astrini, disse que a Cúpula chegou ao fim sem considerar as demandas levantadas pela sociedade durante os Diálogos Amazônicos que antecederam o encontro em Belém. Um desses pontos é a definição de uma meta decisiva para acabar com o desmatamento e tratar a exploração de óleo e gás que já afeta e muito as comunidades que moram lá e toda a biodiversidade da região .

No último dia, participaram dos debates, convidados de nacões em desenvolvimento com florestas tropicais, como a República Democrática do Congo, República do Congo, Indonésia e São Vicente e Granadinas. Representantes de países como Alemanha, Noruega e França, que apoiam projetos e inciativas na Amazônia, também marcaram presença.
 

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