Ministério da Educação propõe mudanças na carga horária do ensino médio
De uma carga horária de 3 mil horas, seriam 2,4 mil de matérias da chamada formação básica
Isabel Mega
O Ministério da Educação (MEC) apresentou sugestões de mudança no ensino médio. De uma carga horária de 3 mil horas, seriam 2,4 mil de matérias da chamada formação básica, recompondo o formato aplicado no país antes da reforma do ensino médio.
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Arte, educação física, literatura, história, sociologia, filosofia, geografia, química, física, biologia e educação digital seriam obrigatórias. Assim como espanhol, em uma alternativa ao inglês.
A reforma do ensino médio, que entrou em vigor no ano passado, reduziu essa carga horária para 1,8 mil horas. As 1,2 mil restantes seriam de carga flexível, quantidade que o governo agora quer fixar em 600 horas.
Dentro dessa carga horária, são três eixos de aprofundamento que o aluno poderá escolher, sendo o primeiro linguagens, matemática, ciências da natureza. O segundo, linguagens, matemática e ciências humanas e sociais. E uma terceira de formação técnica e profissional. Dois eixos seriam retirados.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2023 e em 2024 manteria a cobrança apenas do conteúdo obrigatório. O MEC ouviu alunos, professores e gestores e espera consolidar a proposta final até o dia 21 de agosto. Parte das mudanças exige a aprovação de um projeto de lei.
O ministério espera resolver tudo ainda neste ano. Segundo o ministro Camilo Santana, não se trata de uma revogação da reforma, mas de um aperfeiçoamento. Ele afirmou que, na época, houve erros e falta de diálogo sobre as mudanças.
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