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Brasil

Estado do Amazonas inclui dialetos indígenas e passa a ter 17 línguas oficiais

Medida tem como objetivo proteger matrizes e tradições dos povos indígenas locais

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Medida foi aprovada logo após o lançamento da primeira Constituição Federal traduzida para o nheengatu | STF
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O governo do Amazonas incluiu 16 línguas indígenas ao dialeto do estado, totalizando 17 idiomas oficiais. A medida foi assinada na última 4ª feira (19.jul), em São Gabriel da Cachoeira, logo após o lançamento da primeira Constituição Federal traduzida para o nheengatu - única língua descendente do tupi antigo e ainda viva.

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A legislação foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) no dia 12 de julho. Pelo texto, ficam incluídas na lista oficial do estado, que já contava com o português, as línguas Apurinã, Baniwa, Dessana, Kanamari, Marubo, Matis, Matses, Mawe, Mura, Nheengatu, Tariana, Tikuna, Tukano, Waiwai, Waimiri e Yanomami.

"Tornar as línguas indígenas do Amazonas patrimônio cultural e imaterial e cooficializá-las como línguas estaduais é uma vitória e um marco histórico para este estado. Temos aqui 50% da população indígena brasileira. É imperativo, portanto, que protejamos essas línguas, suas matrizes e tradições", disse o governador em exercício, Tadeu de Souza.

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Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), estima-se que mais de 250 línguas sejam faladas no Brasil, entre indígenas, de imigração, de sinais, crioulas e afro-brasileiras, além do português. No que tange às línguas indígenas, especificamente, estima-se que aproximadamente 180 delas são faladas atualmente.

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