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Crateras de até 70 metros de profundidade ameaçam engolir casas no Maranhão

Defesa Civil Nacional reconheceu situação de emergência no município Buriticupu por causa das erosões

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A cidade de Buritipicupu, que fica a cerca de 415 quilômetros de São Luís, no Maranhão, está enfrentando uma ameaça significativa de erosão do solo. As fortes chuvas que atingiram a região abriram abismos de até 70 metros de profundidade e 500 metros de comprimento.

Quase 30 famílias precisaram sair de casa, já que muitas residências ficam próximas dos buracos, conhecidos como vaçorocas. Mas, o número de desabrigados pode aumentar.

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"Isso é uma problemática que vem sendo enfrentada desde o nosso primeiro dia de governo, mas sabemos da limitação do município, para iniciar as obras de contenção", afirma o prefeito da cidade, João Carlos Teixeira.

Uma força-tarefa está atuando no município para avaliar os riscos e minimizas os impactos. O grupo é formado por agentes da Secretaria Nacional de Defesa Civil, Coordenação Estadual de Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, além das secretarias municipais.

"Praticamente a cidade inteira vive em pânico devido a essas erosões, essas grandes erosões", acrescenta o secretário municipal de Obras, Josias da Silva.

Essas vaçorocas aparecem a partir de processos de erosão que são acelerados com as chuvas, em áreas onde o solo não tem cobertura vegetal. Em Buritipucu, os primeiros registros de erosão são ainda da década de 80.

Um grupo de apoio a desastres, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, acompanhou de perto os locais da erosão na cidade.

O Gilson, que mora bem próximo de uma cratera, diz que está com medo de continuar vivendo ali com a família. "A gente mora aqui, mas a gente está com medo, porque a situação não está muito boa, não".

A prefeitura informou que desde que o primeiro fenômeno foi registrado na cidade, ainda nos anos 80, cerca de 50 casas já foram engolidas por essas erosões.
 

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