Tarcísio decreta ponto facultativo em repartições públicas da Grande SP
Greve dos metroviários de São Paulo atingiu cerca de 3 milhões de passageiros nesta 5ª feira (23.mar)
SBT News
O governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decretou ponto facultativo nas repartições públicas estaduais da capital e região metropolitana de São Paulo para esta 6ª feira (24.mar). A medida será publicada amanhã no Diário Oficial do Estado e foi tomada por causa da greve dos metroviários.
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Durante toda esta 5ª feira (23.mar), cerca de 3 milhões de passageiros que dependem desse transporte público ficaram à espera da notícia do fim da greve. Mas um impasse foi criado: o sindicato disse que os funcionários só voltariam ao trabalho se as catracas fossem liberadas, ou seja, se os passageiros viajassem de graça.
O Metrô aceitou a condição, num primeiro momento. Mas, horas depois, apresentou uma liminar concedida pela Justiça, que vetou a liberação das catracas e determinou a circulação de 80% dos trens nos horários de pico e 60% nos demais períodos. Em caso de descumprimento, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo terá que pagar uma multa no valor de R$ 500 mil por dia.
Com o rodízio municipal suspenso, muita gente tirou o carro da garagem nesta 5ª. Resultado: trânsito recorde em 2023 na maior cidade do país. Mais de 800 km de congestionamento. Uma distância maior do que o trajeto de São Paulo até Florianópolis, em Santa Catarina.
Os metroviários reivindicam a contratação de novos funcionários por meio de concurso público, reclamam da falta de segurança e são contra a privatização. E tem mais. "Estamos brigando também por abono e questões econômicas", disse Renato Magalhães, diretor do sindicato.
O Ministério Público do Trabalho (MPT), à tarde, sugeriu um abono de R$ 2,5 mil para os metroviários. O sindicato levou a proposta para uma assembleia, que teve início as 19h30 e está em curso, para decidir se a greve continuará ou não.
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