Metroviários pedem catraca livre para evitar paralisação em SP
Categoria lançou proposta de paz para não prejudicar população
O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo fez um chamado ao governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os trabalhadores pedem que o político autorize o funcionamento do metrô com a catraca livre, fazendo com que a paralisação, planejada para essa 5ª feira (23.mar), seja suspensa.
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"Enviamos um ofício à direção do Metrô solicitando a liberação de catracas conforme proposta apresentada pelo Sindicato e acatada pela Juíza Eliane Aparecida da Silva Pedroso. Se o governo e o Metrô não quiserem prejudicar a população, é preciso liberar as catracas que a categoria assumirá seus postos", disse o Sindicato.
O anúncio da greve foi feito na noite de 4ª feira (22.mar), após audiência no Tribunal Regional do Trabalho. Novamente, os representantes da categoria e do Metrô não chegaram a um acordo sobre o pagamento do abono salarial. Segundo o sindicato, os trabalhadores estão há três anos sem receber participação nos lucros.
Os trabalhadores também alegam que o quadro de funcionários está "defasado" e, por isso, pedem a contratação de profissionais por meio de concurso público. A categoria exige ainda o fim das terceirizações do transporte, projeto já anunciado por Tarcísio. "Se a privatização do metrô ocorrer, perderemos nossos empregos e a população receberá um péssimo serviço", afirmam.
Metroviárias e Metroviários fazem o desafio ao governo do Estado e ao Metrô: CATRACA LIVRE! pic.twitter.com/F9ydQF1y3a
? Metroviários(as) de SP (@Metroviarios_SP) March 23, 2023
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Caso o governo e o Metrô não aceitem a proposta do Sindicato, as linhas afetadas pela paralisação, sem previsão de duração, serão: 1-Azul (Jabaquara - Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena - Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera - Palmeiras/Barra Funda) e o monotrilho da 15-Prata (Vila Prudente - Jardim Colonial).
