Exército diz que fuzil que Bolsonaro recebeu de presente seguiu normas de importação
O armamento é de uso restrito e precisa passar pelo controle da administração militar
O Comando do Exército afirmou em nota que o processo de importação do fuzil que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu de presente em 2019 seguiu todas as normas exigidas para o registro do armamento.
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O fuzil está na lista de presentes do acervo pessoal de Bolsonaro e auxiliares informaram que o ex-presidente recebeu a arma depois de uma viagem que ele fez para o Oriente Médio, em 2019, no primeiro ano de mandato.
O Exército garantiu que todos os procedimentos militares exigidos para a regularização foram feitos. Ex-ministros que viajaram com Bolsonaro, à época, confirmaram ao SBT News que o ex-presidente só soube que o presente era o armamento de uso restrito quando eles já estavam no avião retornando ao Brasil.
Na semana passada, o subprocurador Lucas Furtado, do MP de Contas, pediu que a inclusão do fuzil no acervo pessoal de Bolsonaro também seja objeto de análise do processo que tramita na Tribunal de Contas da União.
Em 2016, os ministros do TCU estabeleceram novas regras sobre o que pode ou não ser incorporado ao acervo pessoal de ex-presidentes. Os itens considerados pessoalíssimos são canetas, camisetas, bonés e não cita o recebimento de armas.