Publicidade
Brasil

Segunda suspeita de financiar atos golpistas é presa no Rio de Janeiro

Ela é um dos alvos da operação da PF que investiga envolvidos com invasões em Brasília

Imagem da noticia Segunda suspeita de financiar atos golpistas é presa no Rio de Janeiro
Segunda suspeita de financiar atos golpistas é presa no Rio de Janeiro
• Atualizado em
Publicidade

A segunda suspeita de financiar os atos golpistas do dia 8 de janeiro, uma mulher de 48 anos, se entregou à Delegacia da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, no fim da noite de 2ª feira (17.jan). Ela é um dos alvos da "Operação Ulysses", que investiga crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais. 

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

O primeiro detido foi o subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Henrique de Souza Júnior, apontado como um dos suspeitos de organizar e financiar as invasões aos prédios dos Três Poderes. Ele foi transferido para o Grupamento Especial Prisional da (GEP) da corporação, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e aguarda audiência de custódia.

A mulher ainda não teve a identidade revelada e está no presídio de Campos dos Goytacazes. Deflagrada na 2ª feira, a "Operação Ulysses" investiga suspeitos de participar de atos antidemocráticos após o 2º turno das eleições, bem como dos atos golpistas que causaram destruição e depredação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

Policiais cumprem cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária. A investigação teve início para identificar lideranças locais que bloquearam as rodovias que transpassam o município de Campos dos Goytacazes (RJ), além da organização de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente aos quartéis do Exército da cidade e a participação dos investigados no financiamento dos atos do último dia 8. 

"Durante a investigação, foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados na organização e liderança dos eventos. Além disso, com o cumprimento hoje dos mandados judiciais, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, será possível identificar eventuais outros partícipes/coautores na empreitada criminosa", informou a PF, em nota.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade