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Brasil

Manifestações tendem a diminuir até a posse de Lula, diz analista

Mas protestos devem continuar de forma isolada; bolsonaristas pelo país ainda contestam eleições

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Manifestações tendem a diminuir até a posse de Lula, diz analista
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Desde o segundo turno, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) fazem manifestações pelo país, a maioria com teor antidemocrático, contestando o resultado das eleições que consagraram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo chefe do Executivo. Para o cientista político Tiago Valenciano, da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), tais protestos tendem a diminuir até a posse do presidente eleito, mas devem continuar em 2023. 

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"Na verdade, esses atos já estão diminuindo o volume nos últimos dias, já estamos vendo uma certa desarticulação desses atos, até porque o cidadão acaba perdendo o ânimo, o fôlego de ficar protestando por algo que de fato não será mudado", disse, em entrevista ao Agenda do Poder desta 2ª feira (12.dez).

"Quando a posse [de Lula] de fato acontecer, os protestos tendem a voltar para questões mais isoladas, como a gente vem presenciando nos últimos anos no Brasil. Se a gente for analisar, tivemos protestos de todos os tipos no país, a favor do presidente, contra o presidente, contra o STF [Supremo Tribunal Federal]", explica Valenciano. 

Na última 6ª feira (12.dez), após 40 dias de silêncio, Bolsonaro falou com seus apoiadores e pediu "união", afirmando que "nada está perdido". O presidente disse ainda que o Brasil está em "uma encruzilhada" e que quem vai decidir o destino do país é o povo. Também defendeu os manifestantes, chamando-os de "cidadãos de verdade" e afirmou que está "na hora de parar de serem tratados como outra coisa". De forma dúbia, disse que ele os apoiadores vão "vencer".

"Essa pauta de protestos elas vai continuar com datas comemorativas e sem datas comemorativas. A gente ainda vai ver muito barulho, tanto em rede social, quanto nas ruas", pontua o cientista político. 

Assista à entrevista na íntegra:

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