Publicidade
Brasil

Governadores reeleitos participam de evento em São Paulo

No evento, Romeu Zema disse que não irá à posse de Lula

Imagem da noticia Governadores reeleitos participam de evento em São Paulo
Romeu Zema
• Atualizado em
Publicidade

Os governadores reeleitos do Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais, participaram de um congresso sobre competitividade em São Paulo. Romeu Zema disse que não irá à posse de Lula, alegando problema na agenda e não divergências políticas.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

O tema do evento foi a necessidade de aumentar a oferta de processos digitais para o avanço da economia brasileira. Apesar de não comparecer na cerimônia de posse, Zema disse que pode se alinhar a Lula: "se o presidente Lula propor uma reforma tributária, uma reforma administrativa, ele pode contar comigo, eu estarei do lado dele porque eu quero as reformas que o Brasil precisa".

O gaúcho Eduardo Leite disse que, se o horário não coincidir com a própria posse, pretende ir a Brasília no primeiro dia de janeiro em respeito à Democracia. Ele fez uma avaliação sobre a aprovação da PEC da Transição, no Senado, quando praticamente toda a bancada do PSDB votou a favor. Para Leite, o governo eleito deixou a desejar no comprometimento com o equilíbrio fiscal.

"Há uma compreensão de que é necessário avançar numa revisão desse regime fiscal. O que se demandava e se esperava que o novo governo, o governo eleito, fosse capaz de fazer é de apresentar quais medidas, mesmo que no ambiente da intenção, uma projeção, quais medidas vai adotar no sentido de garantia do equilíbrio fiscal. E isso não vem apresentado", afirmou o governador eleito do Rio Grande do Sul.

Renato Casagrande, do Espírito Santo, que é do mesmo partido do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, endossou a necessidade de responsabilidade com as contas públicas pelo próximo governo, e criticou o atual, comandado por Jair Bolsonaro, pelos cortes na área da Educação que deixaram bolsistas de universidades públicas sem pagamento. 

"Corte em gastos essenciais, na reta final, mostra total desorganização do governo. O governo tá desorganizado, tem que fechar o ano pra evitar infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, para ver se não tem problema pro futuro", disse Casagrande. 

Leia também:

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade