Anvisa determina recolhimento de massa alimentícia com ingrediente contaminado
Produtos foram fabricados pela empresa Keishi
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, distribuição e uso das massas alimentícias fabricadas pela empresa Keishi entre 25 de julho e 28 de agosto deste ano, e determinou do recolhimento dos produtos. As medidas foram publicadas nesta 5ª feira (22.set) no Diário Oficial da União (DOU). A justificativa é que inspeção feita pela vigilância sanitária do estado de São Paulo identificou a compra e uso nas massas, por parte da Keishi, do propilenoglicol da companhia Tecno Clean contaminado por etilenoglicol.
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O etilenoglicol diz a Anvisa, "é um solvente orgânico altamente tóxico que causa insuficiência renal e hepática, podendo inclusive levar à morte, quando ingerido". Dois lotes de propilenoglicol da Tecno Clean contaminados estiveram envolvidos nos casos de intoxicação de cães por consumo de produtos da Bassar.
Mesmo se o propropilenoglicol utilizado pela Keishi não estivesse contaminado, diz a Anvisa, a Keishi não poderia usá-lo nos produtos, porque a RDC 60/2007 não autoriza a utilização da substância na categoria de massas alimentícias. Conforme a agência, empresas e consumidores que tenham as massas da Keishi abrangidas pela proibição desta 5ª não devem usá-las ou vendê-las.
"Em ambos os casos, deve-se entrar em contato com a empresa, para devolução dos produtos. Se o consumidor não encontrar a data de fabricação no rótulo do produto, ele deve entrar em contato com a empresa, para confirmar sua fabricação. Se não houver certeza a respeito dessa informação, não consuma o produto", acrescenta. A Keishi produz e vende diferentes tipos de massas de estilo oriental, como udon, yakisoba, lamen e gyoza.
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