Pará investiga morte e 2 casos suspeitos de "doença da urina preta"
Prefeitura da cidade de Óbidos emitiu nota alertando para o consumo de espécies de pescados
Karyn Souza
A Secretaria de Saúde do Pará investiga 3 casos suspeitos da doença de Haff, popularmente conhecida como "doença da urina preta", na cidade de Óbidos. Todos os pacientes são da mesma família e teriam compartilhado uma refeição. Um deles, um homem idoso que possuía outras comorbidades, morreu.
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Considerada rara, a doença é contraída após a ingestão de pescados de água doce, principalmente de três espécies: pacu, pirapitinga e tambaqui. Os sintomas incluem franqueza, dor muscular intensa, dor de cabeça, dormência pelo corpo e urina escura.
Em nota, a Prefeitura de Óbidos informou que amostras foram coletadas e enviadas para análise na Vigilância Epidemiológica do município. A administração local também recomendou que a população não faça a ingestão das espécies listadas, e orientou todas as pessoas que apresentarem algum sintoma, de 2 a 12 horas após a ingestão do peixe, a procurarem atendimento médico.
Em 2021, após registrar 25 casos confirmados da doença de Haff, o governo do Pará chegou a emitir um decreto proibindo, temporariamente, a venda e o consumo de pacu, pirapitinga e tambaqui.
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