Proibição de sacolas bioplásticas seria retrocesso em SP, diz Fecomercio
Conselho informou que pediu alteração da parte do PL que prevê suspensão do produto na capital
SBT News
O Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP) divulgou uma nota, nesta 2ª feira (2.mai), criticando o projeto de lei que suspende o fornecimento e venda de sacolas bioplásticas na capital. Classificada com "retrocesso" pelo grupo, a proposta ainda deve ser analisada em audiências públicas e votada pela Câmara Municipal em segundo turno.
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"A FecomercioSP entende como retrocesso a proibição da distribuição gratuita (ou venda) de sacolas bioplásticas a consumidores nos estabelecimentos comerciais em São Paulo. A proposta não considera os benefícios do uso das sacolas para o desenvolvimento sustentável, tampouco o caráter educativo que elas adquiriram quanto à separação de resíduos para a coleta seletiva", diz o texto.
A entidade disse ainda que a regulamentação do uso das sacolas bioplásticas - modelo que possui composição mínima de 51% de matéria-prima proveniente de fontes renováveis - reduziu em 84,4% o volume de sacolas distribuídas pelo setor de supermercados desde 2016. "Ciente dos avanços proporcionados pelo modelo, pedimos à Câmara a alteração da parte do PL que prevê a norma", informa a Fecomercio.
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"São menos 21,1 mil toneladas/ano de CO2, quantidade que representa 0,5% do total de emissões da meta estabelecida na Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC) relativa à área de Resíduos. Isso é prova de que o uso das sacolas bioplásticas tem contribuído para os objetivos ambientais, sociais e econômicos da população na cidade de São Paulo", finaliza o texto.