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Homem que bateu em adolescente de 14 anos continua foragido

O garoto foi agredido no último sábado (23.abr)

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O homem que agrediu um adolescente de 14 anos em uma quadra no Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal, continua foragido. Victor de Sales Batista não voltou em casa nem foi na delegacia após a agressão.  

No último sábado (23.abr), enquanto brincava em uma quadra esportiva, na região administrativa do DF, o garoto foi agredido com socos e chutes pelo homem de 27 anos. O menino contou que a violência aconteceu depois que homem ficou incomodado com a forma que ele chama a mãe para entrar em casa: "Eu assobiava para abrir a porta, e ele se irritou". 

O garoto conta que o agressor, de 27 anos, disse que o que fez foi "só um aviso". Ele acredita que o homem se irritou com o barulho de assobios, já que as casas dos dois dividem o mesmo muro.

Francisca do Nascimento,  mãe do adolescente, procurou o agressor, mas o homem já tinha fugido. Segundo a cuidadora de idosos, o pai de Victor pediu desculpas. 

Revolta 

Desde o dia do crime, vizinhos estão revoltados com a violência sofrida pelo garoto. No sábado, eles chegaram a cercar a casa do agressor, que não estava mais lá. Na noite desta 3ª feira, (26.abr), cerca de 60 pessoas percorreram ruas do Núcleo Bandeirante cobrando por justiça. Eles denunciam que estão com medo. 

Segundo o servidor público Eduardo Silva até as brincadeiras das crianças na rua foram afetadas. "Hoje, os pais deixam, mas vem junto. O clima é de medo, de tensão", desabafou Eduardo. 

Investigação 

O caso está sendo apurado pela 11ª DP do Núcleo Bandeirante. Segundo o delegado Rafael Ferreira, o inquérito deve ser concluído até o fim desta semana como lesão corporal leve, assim que o agressor se apresentar. 

De acordo a advogada Andrea Quadros, a família não concorda com a tipificação e por isso está em busca de laudos que provam a gravidade das lesões. "Os médicos, a equipe do IML é fantástica, mas eles não estrutura, equipamento, para avaliar as lesões internas", revelou Quadros. 

A advogada destacou ainda que pretende pedir a transferência do caso para a Delegacia de Repressão aos Crimes por Descriminação. Na tarde desta 4ª feira (27.abr), ela vai anexar aos autos um laudo da Casa do Ceará que aponta que o adolescente sofre de Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e está sem acompanhamento médico desde outubro de 2018.

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