2 meses da tragédia no Sul: mais de 6 mil pessoas ainda não podem voltar para casa
Cerca de 158 abrigos permanecem ativos desde que as chuvas assolaram o Estado
Dois meses após o início da tragédia climática no Rio Grande do Sul, 6.554 pessoas ainda não podem voltar para casa ou não têm uma residência para onde voltar no estado.
Os levantamentos mais recentes do governo estadual, divulgados nesta segunda-feira (1º), registram uma queda de 89% do número de pessoas em abrigos em relação ao pico da situação de emergência local. Mas a situação da população não foi normalizada: cerca de 158 abrigos permanecem ativos em 48 municípios gaúchos.
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Com o objetivo de reverter a situação e dar lares definitivos aos desalojados pelas chuvas, os governos municipais, estadual e federal, além de entidades sem fins lucrativos, mobilizam iniciativas de moradia para um cenário que desafia a lógica das políticas públicas da área.
As principais medidas nesse âmbito são os Centros Humanitários estruturados em Porto Alegre e em Canoas, e o programa de compra de imóveis pelo governo federal, que já teve o processo credenciamento aberto pelas prefeituras. Entenda como funciona.