Duas crianças morrem afogadas em piscinas no Rio Grande do Sul
Casos aconteceram no fim de semana e alertam para os perigos da falta de proteção
No último fim de semana, dois meninos morreram após se afogarem em piscinas no estado do Rio Grande do Sul.
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O corpo de Matteo Vergani Pescador, de dois anos, foi enterrado na manhã desta 2ª feira em Caxias do Sul, na serra gaúcha. A criança se afogou em uma piscina, na casa alugada pela família para passar as férias em Arroio do Sal, no litoral norte.
A polícia trata o caso como fatalidade, mas vai investigar se houve negligência. A mãe de Matteo estava com a filha recém-nascida no interior da residência.
"O menino estava próximo à piscina brincando com alguns objetos ali, e o pai estava próximo também no jardim, essa que é a situação. Quando ela retornou para atender esse menino, notou que ele estava em silêncio, voltou ali perto da piscina e encontrou ele desfalecido", diz o delegado Adriano Koehler Pinto.
O outro caso é de um menino de três anos que se afogou no sábado pela manhã, na piscina da família, em esteio, na região metropolitana de Porto Alegre.
Segundo a polícia, os pais estavam na cozinha e o menino brincava na sala. Quando sentiram falta da criança, eles perceberam o portão da piscina aberto. O menino chegou a ser levado para o pronto-socorro da capital, onde morreu no domingo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, a cada três dias, uma criança morre afogada em casa. Para diminuir os riscos, os bombeiros aconselham instalar proteção ao redor da piscina.
"Criança não pode ficar sozinha em hipótese alguma. Nós não podemos perder contato visual com a criança por nem um segundo, o afogamento é muito rápido, ele é silencioso", afirma Isandré Antunes, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros.
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