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Casos de "flurona" não aumentam risco de novas variantes, diz OMS

Infecção simultânea por influenza e covid-19 já foi detectada em pacientes no Brasil

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Teste de covid
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta 3ª feira (4.jan), que as novas ocorrências de "flurona" -- infecção simultânea de influenza e covid-19 -- não aumentam o risco da criação de novas variantes do coronavírus.

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"Trata-se de vírus de espécies completamente diferentes que usam receptores distintos para infectar e não há muita interação entre eles", destacou o epidemiologista da OMS Abdi Mahamud. Segundo ele, as mutações da covid-19 têm origem, em geral, em pessoas não vacinadas, uma vez que o agente patogênico tem mais possibilidades de se replicar.

"O principal objetivo deve continuar a ser vacinar todo o mundo para que se reduzam as possibilidades de mutação", reforçou Mahamud, acrescentando que os casos de "flurona" devem aumentar à medida em que as normas sanitárias de segurança forem sendo suspensas pelos países, coincidindo com a época gripal.

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O primeiro caso de infecção simultânea foi registrado em Israel, no último dia 2, em uma jovem grávida que foi internada com sintomas leves. No Brasil, cinco casos já foram confirmados, sendo dois no Rio de Janeiro, três em Fortaleza e um em São Paulo.

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