Mais de 800 casos de queimadura por água-viva são registrados no RS
Bombeiros alertam para risco de acidentes no litoral. Ferimento deve ser lavado com vinagre, em um primeiro momento
Primeiro Impacto
Mais de oitocentos casos de queimaduras causadas por águas-vivas foram registrados no litoral do Rio Grande do Sul. Metade das ocorrências foram registradas na véspera do Natal, na última 6ª feira (24.dez).
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Nas praias, uma bandeira roxa com a frase "infestação de águas-vivas!" alerta os banhistas sobre o perigo. Foram registrados 839 casos de queimadas no litoral gaúcho desde o último dia 18, sendo 447 na última 6ª.
O número é quase cinco vezes maior em relação aos registros de 2020. Na época, porém, as medidas restritivas em razão da pandemia de coronavírus eram mais rigorosas e menos moradores e turistas foram às praias.
As toxinas liberadas pelos animais causam irritação e provocam ardência na pele. A orientação é não lavar a região afetada com água potável, pois a ação acaba espalhando mais toxinas e agravando a queimadura. Receitas caseiras pioram o ferimento.
De acordo com a dermatologista Juliana Fontes, o ideal é ter em mãos uma garrafa de vinagre comum para aplicar sobre a pele após a queimadura. O produto também fica disponível em guaritas dos guarda-vidas instaladas nas praias.
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