Morre mulher grávida atingida por explosão de etanol em Osasco (SP)
Vítima não tinha dinheiro para comprar botijão de gás e esquentar comida do filho
Primeiro Impacto
A mulher de 32 que foi vítima de uma explosão com etanol no início de setembro, em Osasco (SP), não resistiu aos graves ferimentos e morreu após ficar 26 dias internada na unidade de tratamento de queimados no Hospital Geral de Vila Penteado, zona norte da capital paulista. Geisa Stefanini ficou com 90% do corpo queimado pelas chamas e estava grávida de dois meses.
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A vítima preparava a mamadeira do filho, um bebê de oito meses, com o líquido inflamável por não ter condições financeiras para comprar um botijão de gás, tendo que improvisar um fogão com tijolos e o etanol. A criança também foi atingida pelas chamas, com ferimentos no braço e na perna.
Geisa, mesmo ferida, tirou o bebê de dentro de casa e o colocou em uma cadeira, jogando água na criança. Vizinhos socorreram a vítima, que estava desempregada e não possuía renda fixa, dependendo de auxílios da Prefeitura e do governo federal.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o álcool provocou chamas altas, sem fogo generalizado na residência. O filho de Geisa está, agora, sob os cuidados do pai.
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