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Rio volta a vacinar adolescentes após suspensão por falta de doses

No Paraná, governo enviará representantes a Brasília para pedir mais doses para imunizar 900 mil jovens

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Ponto de vacinação na capital fluminense registrava fila grande de pessoas para receber imunizante contra a covid (Reprodução/SBT Brasil)
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Depois de cinco dias, a cidade do Rio de Janeiro voltou a vacinar adolescentes contra a covid-19, imunizando meninas de 13 anos. A campanha havia sido suspensa por falta de doses.

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A estudante Luiza Oliveira contou com o carinho do pai no momento mais esperado do ano e disse que estava "muito feliz". No ponto de vacinação onde ela foi, a fila estava grande, e a expectativa das pessoas que aguardavam, maior ainda. Outra estudante presente no local, Juliana Salles, pontuou: "Agora é só esperar pela segunda, mas já me sinto mais segura".

É o que os adolescente do Paraná também esperam. O governo do estado enviará representantes a Brasília nesta 5ª feira (23.set), para pedir mais doses para imunizar 900 mil jovens de 12 aos 17 anos. De acordo com o governador, Ratinho Júnior (PSD), "a vacinação tem demonstrado que é a grande solução para o enfrentamento dessa doença". "Nós estamos vendo aí os números de internados, de pessoas infectadas caindo drasticamente todas as semanas e isso é muito bom", completou.

Com a procura por vacinas aumentando, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrou na corrida pela criação de mais um imunizante. Depois da vacina de Oxford-AstraZeneca, feita com o vírus geneticamente modificado, os cientistas brasileiros utilizarão outra tecnologia, de RNA mensageiro, semelhante à dos laboratórios Pfizer e Moderna.

Segundo Maurício Zuma, diretor do Bio-Manguinhos/Fiocruz, "a vacina de RNA mensageiro, ela já envia diretamente um código genético, não utiliza nenhum outro meio, nenhum outro mecanismo". Ainda nas palavras dele, a tecnologia vem sendo desenvolvida do zero, dentro do instituto. O imunizante já está sendo testado em roedores, e a expectativa é que, até o final de 2022, seja submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em humanos.

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