Greve do transporte coletivo de Presidente Prudente completa 21 dias
Paralisação é motivada por atrasos no pagamento de salário e outros benefícios
SBT News
A greve dos trabalhadores do transporte coletivo da cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, entrou em sua terceira semana. Nesta 3ª feira (6.jul), a paralisação completa 21 dias.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres de Presidente Prudente e Região (Sintrattepp), a paralisação, que ocorre de forma parcial, é motivada por atrasos no pagamento de salário e outros benefícios dos funcionários da empresa Prudente Urbano, concessionária do transporte coletivo na cidade.
Na última 6ª feira (2.jul), a prefeitura da cidade iniciou uma auditoria na empresa para apurar as causas da crise financeira da companhia. Em decreto, a administração municipal instituiu uma comissão para analisar as contas da concessionária em até 30 dias.
No fim de junho, a prefeitura ingressou com uma ação na Justiça para que a concessionária cumprisse integralmente o contrato de prestação de serviços. No entanto, a empresa alega que enfrenta dificuldades em razão da diminuição do número de passageiros devido a pandemia de covid-19.
"Caso a medida judicial não surta efeito, a prefeitura não descarta a adoção de outras atitudes previstas em contrato, como a intervenção e até mesmo a rescisão contratual", informou a prefeitura em nota.
A cidade segue com 50% da frota de transportes quando há maior concentração de passageiros e com 35% nos demais períodos. Vans escolares e micro-ônibus, autorizados pela prefeitura, também estão em circulação para ajudar na locomoção de pessoas.