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Corpo do soldado da PM que estava desaparecido é enterrado no RJ

Leandro do Patrocínio foi encontrado em terreno em Heliópolis, zona sul da capital paulista. Prisão preventiva de suspeitos foi pedida à Justiça

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Enterro em cemitério do RJ com cortejo de familiares e amigos de Leandro do Patrocínio, soldado da PM de SP morto
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O corpo do soldado da Polícia Militar de São Paulo, Leandro do Patrocínio, foi enterrado no último domingo (6) no Rio de Janeiro (RJ), cidade natal do agente, que tinha 30 anos. Ele estava na capital paulista há cinco anos e deixa esposa e uma filha de 1 ano e 9 meses.

O PM, desaparecido por uma semana, foi encontrado em um terreno na comunidade de Heliópolis, zona sul da capital paulista. A polícia investiga a causa da morte como assassinato, diante das circunstâncias, e três suspeitos foram identificados. A prisão temporária destes já foi pedida à Justiça. Nomes e fotos dos acusados não foram divulgados.

De acordo com a investigação, o agente foi torturado e morto por criminosos após ser identificado como policial em um baile em Heliópolis.

Patrocínio deveria ter começado o trabalho na manhã do domingo passado (30), na base operacional da Polícia Rodoviária de São Bernardo do Campo, na grande São Paulo, mas não apareceu. 

O PM não realizou contato com a família ou colegas e foi visto pela última vez no dia 29 de maio, quando câmeras registram o agente saindo, à paisana, da estação Sacomã do metrô, que fica próxima da comunidade. Uma ligação foi feita de um terreno na região. Durante as diligências, houve troca de tiros com um quarto suspeito de participar do assassinato. O criminoso foi morto.

Heliópolis foi cercada pela polícia, e buscas foram realizadas. Cães farejadores encontraram drogas e o corpo de Patrocínio, na sexta (4). Os bombeiros escavaram o local e retiraram o cadáver, no sábado (5), sendo reconhecido pela família.

O soldado se formou com a PM Juliane dos Santos Duarte, assassinada em agosto de 2018 por criminosos da comunidade de Paraisópolis, também na zona sul paulista. Duarte foi sequestrada, torturada e executada por integrantes de uma facção criminosa.

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