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Salles recusou oferta de delegado de depor à Polícia Federal nesta 4ª

Ministro foi até à Superintendência da PF em Brasília para saber detalhes de investigação

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Ricardo Salles
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O delegado Franco Perazzoni, que foi o responsável pela Operação Akuanduba, ofereceu ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que ele prestasse depoimento nesta 4ª feira (19.mai), na Superintendência da PF, em Brasília, sobre a investigação que apura a participação dele em um esquema de extração ilegal de madeira da Amazônia. Mas Salles não preferiu não falar agora.

Perazzoni deixou claro que só assim o ministro poderia ter mais detalhes sobre o inquérito, que está em sigilo. O ministro foi até a sede da PF pra saber do superintendente Hugo de Barros Correia do que se tratava a ação dos agentes federais que cumpriram mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e no Pará.

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Os agentes apreenderam o celular do ministro, além de documentos e computadores na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e no prédio do Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. O ministro Alexandre de Moraes autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Ricardo Salles por causa de uma movimentação atípica de R$ 14 milhões nas contas do escritório de advocacia do qual o ministro foi sócio até junho do ano passado.

A PF investiga se Ricardo Salles e mais dez agentes públicos fazem parte de um esquema que tentou legalizar cargas de madeiras extraídas de forma irregular na Amazônia. A fraude foi denunciada pelo adido do sistema de inspeção americano à Embaixada dos EUA, no Brasil. A apuração da Polícia Federal indica que três contêineres de madeira ficaram parados em um porto no estado americano da Geórgia, no início do ano passado, porque não tinham sido extraídos de forma legal.

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