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Em São Paulo, 11 pessoas morreram por afogamento durante o ano novo

Outras duas pessoas estão desaparecidas

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Praia em Ubatuba (SP)
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As praias são um dos destinos mais procurados pelos brasileiros para passar o ano novo, mas quem aproveita para entrar no mar precisa tomar alguns cuidados. Somente no litoral paulista, 11 pessoas morreram afogadas durante as comemorações do réveillon, entre os dias 31 de dezembro de 2024 e 1º de janeiro de 2025. Outras duas estão desaparecidas.

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Mesmo com a presença de sinalizações na areia e de salva-vidas com apitos para alertar sobre o risco do mar em determinado momento. Somente no litoral sul de São Paulo foram registradas 10 mortes, enquanto a outra foi no litoral norte.

Em Praia Grande, na Baixada Santista, a aderecista da escola de samba Império da Casa Verde, Hebe Pontual, morreu afogada durante as festas de fim de ano. Ela foi enterrada nesta quinta-feira (2), na grande São Paulo.

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Entre o dia 31 de dezembro e o dia primeiro de janeiro, 339 pessoas foram salvas, nas praias do litoral sul. A maioria das mortes acontece por causa da correnteza. Segundo o Corpo de Bombeiros, o perfil de quem não sobrevive é semelhante. Cerca de 70% dessas pessoas são da capital paulista ou da Grande São Paulo. A maioria são homens com idade entre 16 e 40 anos.

Segundo o Comandante do 1º Subgrupamento de Bombeiro Marítimo, o Capitão Flávio Antunes, as pessoas devem tomar certos cuidados antes de entrar no mar e tomar algumas precauções para evitar o afogamento.

“Chegou na praia, procure o guarda vida, peça orientações para ele, ele é a pessoa mais indicada para te orientar o melhor local de banho [...] na praia, nós temos as placas indicadoras de risco. Não entre em frente as placas, elas indicam uma corrente de retorno, indicam um buraco, então não entre em frente as placas", disse.

Além disso, o capitão também recomenda evitar objetos flutuantes, como pranchas e boias, que, segundo ele, trazem uma sensação falsa de segurança, em especial turistas que não são acostumados com o mar local. O Capitão Antunes ressalta ainda a importância de se tomar cuidado com as crianças.

É o caso do construtor civil, Emanuel Guilherme, que veio para o Guarujá passar alguns dias com a filha e a esposa e faz questão de ter cuidado sem comprometer a viagem.

“É bem mais difícil, tem que estar de olho, é complicado, porque a gente se vem para se divertir, mas traz ela para se divertir, então você tem que estar toda hora aqui, de olho”, disse.

O garçom José Carlos também veio passar o ano novo no Guarujá com o filho Ayslan, de apenas quatro anos, e presenciou o resgate de uma vítima. Ao ver a cena, ele afirmou que redobrou os cuidados com o filho.

“Eu fiquei totalmente estarrecido, a gente quer ajudar, mas não consegue, porque só o salva-vidas que consegue, mas tem que tomar muito cuidado, a água está puxando. (o filho] Só entra no mar com o papai junto, é isso!”, disse.

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