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Brasil

Metalúrgicos protestam para preservar empregos e direitos

Maioria é de trabalhadoras de empresas que prestam serviços à LG, que encerrou produção de eletrônicos no interior de SP

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Trabalhadores em protesto por empregos em São José dos Campos (SP)
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Com o encerramento da fabricação de celulares, monitores e notebooks da empresa de eletrônicos LG, metalúrgicos fizeram um protesto em São José dos Campos (SP) pedindo a manutenção de empregos e direitos trabalhistas na quinta-feira (8)

Os trabalhadores fazem parte de outras companhias que prestam serviços à LG, multinacional sul-coreana. A fábrica da empresa fica em Taubaté. Os funcionários terceirizados, na maioria formada por mulheres, estão em greve desde terça (6), pois o sindicato da categoria teme uma onda de demissões. Cerca de 100 trabalhadoras participaram do ato, que foi pacífico e durou cerca de uma hora.

"Se a LG insistir no fechamento, será preciso cobrar do governo federal a estatização da fábrica sob controle dos trabalhadores", afirmou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, em nota.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) fará uma audiência pública na sexta (9) para discutir o futuro e o fechamento da divisão de eletrônicos da LG, forçando o encerramento de 430 postos de trabalho na região.

A pandemia e a má condução da economia brasileira já fez, além da LG, forçar a saída ou encerramento de produção em outras multinacionais, como a Ford, Mercedes-Benz e Sony.

 
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