VÍDEO: Por medidas contra a covid-19, manifestantes fecham vias de SP

Assista as imagens registradas pelo helicóptero do SBT, em São Paulo

No início da manhã desta terça-feira (23.mar), um grupo de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ateou fogo em madeiras e pneus, bloqueando as duas principais vias da cidade de São Paulo exigindo que os governos estadual e federal acelerem medidas contra a covid-19.


Motoqueiros e motoristas que fazem serviços de transporte e delivery por aplicativo protestam na avenida João Dias por melhores condições | Divulgação

A pista local da Marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, altura da ponte da Casa Verde, na zona norte de São Paulo e a avenida João Dias, no bairro Jardim São Luis, na zona sul da capital foram os locais onde aconteceram as mobilizações. O trânsito foi prejudicado e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), além do Corpo de Bombeiros foram acionados para os distúrbios.

De acordo com os organizadores, o ato tem caráter político contra o governo federal e eles demandam a adoção de lockdown de 15 dias, a volta do auxílio emergencial de R$ 600, vacinação para toda a população, além da valorização dos trabalhadores que prestam serviços de entrega e fazem transporte por sistemas de aplicativo. O grupo também repudia o aumento de combustíveis.

A manifestação faz parte do chamado 'Dia Nacional de Mobilização', que está planejado pelas organizações Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil para quarta-feira (24.mar).


Marginal Tietê e avenida João Dias foram totamente bloqueadas devido ao protesto; Bombeiros e CET foram acionados | Divulgação

"Além do agravamento da pandemia e cerca de três mil mortes diárias, brasileiros e brasileiras sofrem com a alta no preço dos alimentos e do gás de cozinha, com o aumento do preço dos combustíveis - já são seis reajustes, apenas em 2021 -, a crise econômica, o desemprego e o consequente empobrecimento da população, que lida com a volta da fome e da miséria no país. Frente a esse cenário calamitoso e com três meses de atraso, o Governo Federal e sua base propõem o pagamento de um auxílio emergencial irrisório, que não cobre 1/3 do valor da cesta básica", diz o comunicado do grupo manifestante.

As chamas foram contidas pelos homens dos Bombeiros e as vias foram liberadas ainda nesta manhã.



Manifestantes querem ações mais efetivas contra o avanço do coronavírus e a volta do auxílio emergencial de 600 reais | Divulgação