Brasil
Enem 2020: ausências levam a mais de R$ 332 milhões de prejuízo
Mais da metade dos inscritos para o Exame - 2,8 milhões - não realizaram a primeira prova da versão impressa
SBT Jornalismo
• Atualizado em
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O Ministério da Educação informou na última segunda-feira (18) que 51,5% dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 não realizaram a primeira prova da versão impressa no último domingo (17).
O número representa mais de 2,8 milhões de estudantes. Com um custo de R$ 117 por participante, houve um "desperdício" de R$ 332,5 milhões aos cofres públicos. Já os que foram fazer a prova (48,5%) somam mais de 2,6 milhões de pessoas.
Pela primeira vez na história, o número de inscritos que faltaram à prova do Enem foi maior do que o número de candidatos que compareceram. É a maior abstenção já registrada no exame.
"Eu acho uma irresponsabilidade do governo federal não ter suspendido essa prova nesse período", protestou Sueli Galindo, de 60 anos, que é asmática.
A maioria dos faltantes era do estado de São Paulo (475.822), seguido de Minas Gerais (300.037), Bahia (226.829), Rio de Janeiro ( 197.026) e Pará (166.146).
No Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, centenas de alunos foram impedidos de entrar porque as salas já estavam lotadas. Em Porto Alegre, a Polícia Militar chegou a ser acionada.
"A gente não confia mais no Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], não sabemos nem se conseguiremos fazer de novo a próxima prova", relatou a estudante Tainá Guedes.
A organização do Exame informou que os candidatos impedidos poderão fazer a prova juntamente dos participantes que pedirem reaplicação por questões de saúde, nos dias 23 e 24 de fevereiro.
O número representa mais de 2,8 milhões de estudantes. Com um custo de R$ 117 por participante, houve um "desperdício" de R$ 332,5 milhões aos cofres públicos. Já os que foram fazer a prova (48,5%) somam mais de 2,6 milhões de pessoas.
Pela primeira vez na história, o número de inscritos que faltaram à prova do Enem foi maior do que o número de candidatos que compareceram. É a maior abstenção já registrada no exame.
"Eu acho uma irresponsabilidade do governo federal não ter suspendido essa prova nesse período", protestou Sueli Galindo, de 60 anos, que é asmática.
A maioria dos faltantes era do estado de São Paulo (475.822), seguido de Minas Gerais (300.037), Bahia (226.829), Rio de Janeiro ( 197.026) e Pará (166.146).
No Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, centenas de alunos foram impedidos de entrar porque as salas já estavam lotadas. Em Porto Alegre, a Polícia Militar chegou a ser acionada.
"A gente não confia mais no Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], não sabemos nem se conseguiremos fazer de novo a próxima prova", relatou a estudante Tainá Guedes.
A organização do Exame informou que os candidatos impedidos poderão fazer a prova juntamente dos participantes que pedirem reaplicação por questões de saúde, nos dias 23 e 24 de fevereiro.
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