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Brasil

Contra racismo estrutural, MPF vai investigar se PF fiscaliza empresas de segurança

Decisão de abrir inquérito ocorreu após assassinato de Beto Freitas, espancado até a morte por vigilantes em supermercado no RS

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Seguranças espancaram Beto Freitas no estacionamento de supermercado
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O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro instaurou nesta segunda-feira (23) um inquérito para investigar prática de racismo estrutural em empresas de segurança privada. A investigação tem como objetivo averiguar as medidas tomadas por entidades responsáveis pela contratação de empresas de segurança privada e também as adotadas pelos órgãos responsáveis pela fiscalização dessas companhias, como a Polícia Federal. 

A abertura do inquérito foi motivada pelo assassinato de João Alberto Silveira Freitas, espancado até a morte por dois seguranças de uma das lojas da rede Carrefour em Porto Alegre, na quinta-feira (19). Para o MPF, esse caso não é isolado. 

Apesar disso, o Ministério Público também vai investigar casos semelhantes. Um deles foi em um supermercado de outra empresa, em São Paulo. Outras ocorrências semelhantes foram relatadas no Rio e em Maceió. 

Responsáveis pelo inquérito, os procuradores Sergio Gardenghi Suiama, Júlio José Araújo e Ana Padilha Luciano de Oliveira, esses episódios podem evidenciar falha da Polícia Federal na fiscalização das empresas de segurança privada. 

No inquérito, a procuradoria solicitou informações à PF sobre o número de empresas de vigilância em fundionamento no estado do Rio, o número de fiscalizações efetuadas e se todos os agentes dessas empresas preencheram os requisitos exigidos para exercer o trabalho. 
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