Brasil
RJ: hospital que pegou fogo retoma atendimento a pacientes
Consultas serão feitas em locais que não foram atingidos pelas chamas no último dia 27
SBT Brasil
• Atualizado em
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O Hospital Federal de Bonsucesso, na zona oeste do Rio de Janeiro, retomou parte de seus atendimentos nesta quarta-feira (04) após o incêndio que aconteceu no local no dia 27 de outubro, no prédio 1.
As alas 3, 4, 5 e 6 da unidade serão reabertas. A 2, centro de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e Adolescente, ainda passará por avaliação técnica.
As alas 3, 4, 5 e 6 da unidade serão reabertas. A 2, centro de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e Adolescente, ainda passará por avaliação técnica.
Tratamentos como sessões de quimioterapia, entrega de medicamento, doação de sangue, exames laboratoriais, entre outros, voltarão a acontecer nas demais dependências da unidade. Já os atendimentos onde o acidente ocorreu continuam suspensos por tempo indeterminado, entre eles, emergência, cirurgias e hemodiálise.
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Ontem pela manhã, o Sindicato dos Enfermeiros organizou um abraço coletivo em forma de protesto pela manutenção do HGB e também pela valorização dos funcionários. Eles protestaram também contra a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os familiares das vítimas também denunciam o descaso da instituição. Oito pacientes morreram, após serem transferidos por conta do fogo.
Ainda hoje, está prevista uma reunião entre médicos, representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), do Ministério da Saúde e das secretarias municipal e estadual para discutir a retomada das atividades restantes. A Polícia Civil está elaborando um laudo pericial para determinar as causas das chamas.
O incêndio
O Hospital Federal de Bonsucesso não tinha licença do Corpo de Bombeiros para funcionar. Um relatório do Ministério da Saúde (MS) elaborado em agosto de 2019 já considerava como "precário" o sistema de prevenção a incêndios da unidade.
De acordo com o documento, à época, o prédio não contava com sistema de detecção de fumaça, além de não possuir certificado dos Bombeiros para funcionar.
O relatório ainda indicava alto risco de explosão no hospital, localizado na zona norte do Rio de Janeiro.
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