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Menino envenenado por marmita em Itapevi não consegue andar ou falar

Internado há mais de três meses, garoto será transferido a um hospital especializado para dar continuidade ao tratamento médico

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Menino envenenado por marmita em Itapevi será transferido de hospital
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O menino de 11 anos, internado há mais de três após comer as marmitas envenenadas que deixaram duas pessoas mortas em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo, foi transferido para um hospital especializado no atendimento à crianças nesta terça-feira (27). O garoto sofreu graves sequelas neurológicas e vai receber tratamento adequado ao seu quadro clínico. 

De acordo com o pai, Flávio Araújo, o filho está internado desde 22 de julho no Hospital Geral de Pirajussara, no município de Taboão da Serra, e não apresenta melhora. Ainda segundo Araújo, a criança precisa ser avaliada por um neurologista, mas a unidade não possui nenhum profissional especializado nesta área. 

Com a autorização da transferência, o garoto será encaminhado ao Hospital Cruz Verde, localizado na região do Ibirapuera, na zona sul da capital, onde há estrutura para dar continuidade ao tratamento médico. 

À época, Flávio foi quem ofereceu a marmita ao filho e à namorada, Jenifer Cardoso Romano, após recebê-la de um morador em situação de rua. A jovem também precisou ser internada por sentir fortes dores no estômago. "Fiquei tonta e minha visão ficou embaçada".

José Luís de Araújo, de 61 anos, e Wagner Aparecido Gouveia, de 37, viviam nas ruas de Itapevi morreram pouco tempo depois de consumirem os alimentos. Um cachorro também veio a óbito. 

O delegado responsável pelo caso, Aloysio Ribeiro, ouviu mais de 20 testemunhas, mas ninguém foi preso até o momento. 

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