Uma em cada 10 pessoas assassinadas é criança, mostra anuário
Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulga documento com dados de 2019; 74,4% das crianças e adolescentes mortas são negras
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O Brasil tem uma pessoa assassinada a cada dez minutos. A informação, revelada pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública nesta segunda-feira (19), mostra o mapa da violência no país em 2019 e no primeiro semestre deste ano.
Um deles é um espelho: foram 47.773 assassinatos em 2019, sendo 74,4% de negros. Das aproximadamente 50 mil mortes, 10,3% são de crianças e adolescentes, sendo 75% negras. Nove em cada dez crianças vítimas da violência são do sexo masculino.
O número total de mortes é 17,7% menor que em 2018. Porém, dados do primeiro semestre deste ano mostram que o número de mortes intencionais violentas cresceu 7,1% em relação a 2019. Mesmo durante o período de quarentena e isolamento por conta da pandemia do coronavirus, outros indicadores apresentaram alta: mais intervenções policiais (6%) e 110 policiais assassinados (alta de 19,6%).
O Anuário se baseia em informações e fontes oficiais em todo o país, como secretarias estaduais e polícias estaduais, militares e federal. O levantamento completo pode ser conferido no site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Um deles é um espelho: foram 47.773 assassinatos em 2019, sendo 74,4% de negros. Das aproximadamente 50 mil mortes, 10,3% são de crianças e adolescentes, sendo 75% negras. Nove em cada dez crianças vítimas da violência são do sexo masculino.
O número total de mortes é 17,7% menor que em 2018. Porém, dados do primeiro semestre deste ano mostram que o número de mortes intencionais violentas cresceu 7,1% em relação a 2019. Mesmo durante o período de quarentena e isolamento por conta da pandemia do coronavirus, outros indicadores apresentaram alta: mais intervenções policiais (6%) e 110 policiais assassinados (alta de 19,6%).
O Anuário se baseia em informações e fontes oficiais em todo o país, como secretarias estaduais e polícias estaduais, militares e federal. O levantamento completo pode ser conferido no site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
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