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Incêndios destroem maior campo de refugiados da Europa

Cerca de 13 mil refugiados estavam abrigados na ilha grega de Lesbos. França e Alemanha se comprometeram a abrigar os imigrantes

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Incêndios destroem maior campo de refugiados da Europa
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Três incêndios consecutivos destruíram o maior campo de refugiados da Europa, localizado na ilha grega de Lesbos.

Com todas as instalações consumidas pelas chamas, os cerca de 13 mil imigrantes, que fugiram às pressas do local, foram obrigados a passar a noite ao relento, no encostamento da estrada que dá acesso à região. Muito antes do fogo, porém, as condições do abrigo, que tinha capacidade para apenas 2 mil pessoas, já era considerada precária.

Nesta quinta-feira (10), o governo da Grécia declarou estado de emergência, afirmando que essa crise humanitária virou uma questão de segurança nacional e de saúde pública. A medida tem como pano de fundo a pandemia do novo coronavírus: poucas horas antes do incidente, todo o acampamento havia sido colocado em quarentena após 25 imigrantes testarem positivo para a Covid-19. Mas, com os incêndios, muitos dos infectados acabaram misturando-se à multidão.

A população grega também reagiu ao episódio. Moradores da ilha bloquearam as estradas ao redor do campo, em protesto contra a reconstrução do alojamento e a permanência dos imigrantes. Testemunhas relatam que os incêndios foram provocados pelos gregos que se opõem ao acolhimento dos refugiados.

No entanto, o porta-voz do primeiro-ministro da Grécia acusa os próprios imigrantes de terem dado início ao fogo, com a esperança de deixarem a ilha.

França e Alemanha comprometeram-se a abrigar pelo menos 400 crianças e adolescentes que deixaram sozinhos os seus países, para fugir da pobreza e de conflitos armados. 
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