Afastado, Witzel diz que Rio precisa ser governado por alguém sobrenatural
Governador é investigado sob suspeita de participar de esquema que fraudou compra de 1.000 respirações e contratou irregularmente organização social para a construção e um hospital de campanha durante a pandemia
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Em entrevista publicada na edição deste sábado (5) do jornal Folha de S. Paulo, o governador do Rio, Wilson Witzel, disse que o estado vive uma "intervenção branca" do governo federal depois de políticos locais terem sido alvo da operação que o afastou do cargo em 28 de agosto.
Segundo Witzel, a investigação contra ele, o governador interino Cláudio Castro (PSC) e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT), facilita "um controle maior por parte do governo federal".
"O próprio Guedes (Paulo Guedes, ministro da Economia) já disse que a prorrogação do regime (de Recuperação Fiscal) é de 180 dias. Isso é muito ruim para o Estado democrático de direito. Você ter um estado que está ficando completamente à mercêdo governo federal. Isso é praticamente uma intervenção branca", afirmou o governador.
Na quinta-feira (3), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter Witzel afastado por 6 meses. O governador disse que foi afastado sem ter tido direito de defesa.
O governador do Rio é investigado por suspeitas de integrar um esquema que teria fraudado a compra emergencial de 1.000 respiradores para cuidar de pacientes com coronavírus e também de contratar irregularmeente a organização social Iabas para construir um hospital de campanha.
Witzel é o sexto ggoveernador do estado que é alvo de investigações criminais. Para ele, é preciso ser "um sujeito sobrenatural" para conseguir governar o estado e evitar casos de corrupção dentro da máquina pública.
"Sou inocente. Fui eleito para combater o crime organizado. Minha mulher é uma pessoa ecente. Jamais aceitou qualquer valor que não fosse para que ela trabalhasse", disse.
Segundo Witzel, a investigação contra ele, o governador interino Cláudio Castro (PSC) e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT), facilita "um controle maior por parte do governo federal".
"O próprio Guedes (Paulo Guedes, ministro da Economia) já disse que a prorrogação do regime (de Recuperação Fiscal) é de 180 dias. Isso é muito ruim para o Estado democrático de direito. Você ter um estado que está ficando completamente à mercêdo governo federal. Isso é praticamente uma intervenção branca", afirmou o governador.
Na quinta-feira (3), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter Witzel afastado por 6 meses. O governador disse que foi afastado sem ter tido direito de defesa.
O governador do Rio é investigado por suspeitas de integrar um esquema que teria fraudado a compra emergencial de 1.000 respiradores para cuidar de pacientes com coronavírus e também de contratar irregularmeente a organização social Iabas para construir um hospital de campanha.
Witzel é o sexto ggoveernador do estado que é alvo de investigações criminais. Para ele, é preciso ser "um sujeito sobrenatural" para conseguir governar o estado e evitar casos de corrupção dentro da máquina pública.
"Sou inocente. Fui eleito para combater o crime organizado. Minha mulher é uma pessoa ecente. Jamais aceitou qualquer valor que não fosse para que ela trabalhasse", disse.
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