Brasil
Filho acusa Flordelis de planejar morte do pai: "Plano macabro"
Misael Andrade afirma que deputada é a responsável pela execução do pastor Anderson do Carmo no ano passado
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Um dos filhos adotivos da deputada Flordelis (PSD-RJ) não tem dúvidas sobre a autoria do crime no qual o pastor Anderson do Carmo foi executado com mais de 30 tiros em junho de 2019.
Em entrevista exclusiva ao SBT, Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Misael Andrade, relembra a frieza da mãe no dia do assassinato.
"Quando a vi pela primeira vez, [depois do assassinato] meu coração fechou. Meu coração travou porque ela não estava chorando, estava muito superficial", afirma.
A desconfiança sobre o que de fato aconteceu começou ainda no hospital. Dias depois, o vereador prestou depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo e apontou a parlamentar como mandante.
"Fui o primeiro a ter essa iniciativa, essa coragem de ir na delegacia e falar o que eu sabia.Triste porque tive que falar da minha mãe, que agora está na investigação, em envolvimento direto nisso. Ela foi a mentora intelectual, arquitetou todo esse plano macabro, falido. Deu certo porque eles, infelizmente, mataram meu pai".
Há mais de um ano, Flordelis e Misael não têm contato. Na entrevista, o político afirmou perdoar a deputada "caso ela realmente se arrependa".
Flordelis não foi presa por ter foro privilegiado, mas não pode deixar o Brasil e só tem permissão para se locomover entre na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde mora, e a Câmara de Deputados, em Brasília.
Além disso, a política deve comparecer à Justiça mensalmente para assinar o boletim de frequência. Flordelis ainda está proibida de manter contato com qualquer testemunha ou réu no processo. A lista inclui os sete herdeiros e a neta, presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, zona oeste carioca. A polícia investiga participação de mais quatro pessoas no crime.
O filho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues, foi identificado como o executor do crime. Já Lucas César dos Santos, adotado pelo casal, é apontado como o responsável por adquirir a arma utilizada no assassinato.
Flordelis foi indiciada pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. Os demais denunciados teriam participado do planejamento, incentivo e convencimento para a execução do assassinato.
Em entrevista exclusiva ao SBT, Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Misael Andrade, relembra a frieza da mãe no dia do assassinato.
"Quando a vi pela primeira vez, [depois do assassinato] meu coração fechou. Meu coração travou porque ela não estava chorando, estava muito superficial", afirma.
A desconfiança sobre o que de fato aconteceu começou ainda no hospital. Dias depois, o vereador prestou depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo e apontou a parlamentar como mandante.
"Fui o primeiro a ter essa iniciativa, essa coragem de ir na delegacia e falar o que eu sabia.Triste porque tive que falar da minha mãe, que agora está na investigação, em envolvimento direto nisso. Ela foi a mentora intelectual, arquitetou todo esse plano macabro, falido. Deu certo porque eles, infelizmente, mataram meu pai".
Há mais de um ano, Flordelis e Misael não têm contato. Na entrevista, o político afirmou perdoar a deputada "caso ela realmente se arrependa".
Flordelis não foi presa por ter foro privilegiado, mas não pode deixar o Brasil e só tem permissão para se locomover entre na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde mora, e a Câmara de Deputados, em Brasília.
Além disso, a política deve comparecer à Justiça mensalmente para assinar o boletim de frequência. Flordelis ainda está proibida de manter contato com qualquer testemunha ou réu no processo. A lista inclui os sete herdeiros e a neta, presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, zona oeste carioca. A polícia investiga participação de mais quatro pessoas no crime.
O filho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues, foi identificado como o executor do crime. Já Lucas César dos Santos, adotado pelo casal, é apontado como o responsável por adquirir a arma utilizada no assassinato.
Flordelis foi indiciada pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. Os demais denunciados teriam participado do planejamento, incentivo e convencimento para a execução do assassinato.
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