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MG: Ministério manda Backer recolher e suspender a venda de cervejas

O recall abrange todos os rótulos da marca. Subiu para 17 os casos da possível intoxicação que causa a síndrome nefroneural, causada por uma substância tóxica encontrada na bebida

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MG: Ministério manda Backer recolher e suspender a venda de cervejas
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou que a cervejaria Backer realize um recall de todas os rótulos de cerveja e chopes fabricados entre outubro de 2019 e esta segunda-feira (13). A decisão também prevê a suspensão da venda de todos os produtos.

O resultado das análises das amostras recolhidas na fábrica da cervejaria, em Belo Horizonte, apontou a presença de duas substâncias, o mono e o dietilenoglicol (DEG), nas garrafas das bebidas e no equipamento usado para resfriá-las.

De acordo com o site da Backer, vinte e um rótulos são produzidos pela marca, são eles: Backer Pilsen, Cerveja Trigo, Cerveja Pale Ale, Cerveja Bronw, Medieval, Pele Vermelha, Bravo, Exterminador de Trigo, Três Lobos, Capitão Senra, Corleone, Tommy Gun, Diabolique, Pilsen Export, Backer Bohemian Pilsen, Julieta, Backer Reserva do Propietário, Fargo 46, Cabral, Belorizontina e Cacau Bomb.

Segundo a perícia, um terceiro lote foi contaminado pelo DEG, um solvente orgânico tóxico, encontrado também no exame de sangue de quatro pacientes. Os casos, que começaram a surgir no início deste mês, são de pessoas que consumiram a cerveja entre novembro e dezembro do ano passado.

Nesta segunda-feira, aumentou para dezessete o número de casos notificados da possível intoxicação - uma pessoa morreu. O principal sintoma da contaminação é chamada síndrome nefroneural, que causa insuficiência renal e alterações neurológica, além de náusea, vômito, dor abdominal, paralisia facial e alterações na visão.

A Backer informou que não utiliza o DEG no processo de produção da cerveja e já apresentou notas à polícia civil para comprovar que sua apenas o monoetilenoglicol. Os investigadores não descartam a possibilidade de sabotagem. Em dezembro, um supervisor da cervejaria registrou um boletim de ocorrência contra um funcionário que havia sido demitido e teria feito ameaças.
 
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