Jornalismo
EUA anunciam novas sanções ao Irã em retaliação aos ataques no Iraque
Serão tomadas dezessete medidas contra contra os maiores fabricantes iranianos de aço, ferro e cobre, além de punições financeiras a lideranças da região
SBT News
• Atualizado em
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Os Estados Unidos anunciaram, nesta sexta-feira (10), novas sanções ao Irã em retaliação aos ataques contra duas bases americanas no Iraque. A decisão foi informada pelos secretários de Estado, Mike Pompeo, e de Tesouro, Steve Mnuchin.
Segundo Mnuchin, serão tomadas dezessete medidas contra os maiores fabricantes de aço, ferro e cobre do Irã. Além disso, oito autoridades iranianas também serão punidas financeiramente. Entre elas, o comandante da milícia Basij, Gholamreza Soleimani - que leva o mesmo sobrenome do general morto em um ataque aéreo dos EUA, na semana passada.
As sanções determinam o bloqueio de imóveis e rendimentos das lideranças nos Estados Unidos e a punição a instituições financeiras estrangeiras que contribuam para tais transações ou permitam negócios entre norte-americanos e iranianos. "O objetivo é negar ao regime iraniano as fontes para que eles conduzam sua destrutiva política estrangeira", afirmou Pompeo.
O secretário de Estado americano também repetiu que acredita que o avião ucraniano que caiu, em Teerã, na madrugada desta quarta-feira (08), foi abatido por um míssil iraniano. Todos os cento e setenta e seis passageiros morreram no acidente.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, declarou que a possibilidade de um míssil ter atingido o avião existe, mas ainda não é confirmada. Já o chefe do Departamento Nacional de Aviação do Irã negou, mais uma vez, que o país tenha abatido a aeronave, e disse que está trabalhando com França e Canadá nas investigações.
O governo iraniano informou que irá divulgar, neste sábado (11), as causas do acidente e que as caixas-pretas do avião irão permanecer no país. O Comando Militar do Irã alegou que pedirá ajuda a outros governos se danos nos equipamentos impedirem a extração de dados para análise - processo que pode durar até dois meses.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, a Câmara dos Deputados - de maioria democrata - aprovou uma medida que impede que Donald Trump promova ações militares contra o Irã, sem votação no Congresso. A proposta que tenta limitar os poderes do presidente norte-americano, porém, ainda precisa ser aprovada no Senado - que tem maioria republicana, isto é, a favor de Trump.
Ainda nesta sexta-feira, o governo norte-americano informou que manterá as tropas do país no Iraque, apesar do primeiro-ministro iraquiano, Adil Abdul-Mahdi, ter pedido para os EUA iniciarem a retirada dos militares. A decisão do premiê obedece a uma lei aprovada pelo parlamento iraquiano.
Segundo Mnuchin, serão tomadas dezessete medidas contra os maiores fabricantes de aço, ferro e cobre do Irã. Além disso, oito autoridades iranianas também serão punidas financeiramente. Entre elas, o comandante da milícia Basij, Gholamreza Soleimani - que leva o mesmo sobrenome do general morto em um ataque aéreo dos EUA, na semana passada.
As sanções determinam o bloqueio de imóveis e rendimentos das lideranças nos Estados Unidos e a punição a instituições financeiras estrangeiras que contribuam para tais transações ou permitam negócios entre norte-americanos e iranianos. "O objetivo é negar ao regime iraniano as fontes para que eles conduzam sua destrutiva política estrangeira", afirmou Pompeo.
O secretário de Estado americano também repetiu que acredita que o avião ucraniano que caiu, em Teerã, na madrugada desta quarta-feira (08), foi abatido por um míssil iraniano. Todos os cento e setenta e seis passageiros morreram no acidente.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, declarou que a possibilidade de um míssil ter atingido o avião existe, mas ainda não é confirmada. Já o chefe do Departamento Nacional de Aviação do Irã negou, mais uma vez, que o país tenha abatido a aeronave, e disse que está trabalhando com França e Canadá nas investigações.
O governo iraniano informou que irá divulgar, neste sábado (11), as causas do acidente e que as caixas-pretas do avião irão permanecer no país. O Comando Militar do Irã alegou que pedirá ajuda a outros governos se danos nos equipamentos impedirem a extração de dados para análise - processo que pode durar até dois meses.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, a Câmara dos Deputados - de maioria democrata - aprovou uma medida que impede que Donald Trump promova ações militares contra o Irã, sem votação no Congresso. A proposta que tenta limitar os poderes do presidente norte-americano, porém, ainda precisa ser aprovada no Senado - que tem maioria republicana, isto é, a favor de Trump.
Ainda nesta sexta-feira, o governo norte-americano informou que manterá as tropas do país no Iraque, apesar do primeiro-ministro iraquiano, Adil Abdul-Mahdi, ter pedido para os EUA iniciarem a retirada dos militares. A decisão do premiê obedece a uma lei aprovada pelo parlamento iraquiano.
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