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Brasil ultrapassa 4,5 milhões de casos suspeitos de dengue em 2024

MG e SP continuam liderando ranking de infecções; número de óbitos passa de 2,3 mil

Brasil ultrapassa 4,5 milhões de casos suspeitos de dengue em 2024
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O Brasil ultrapassou a marca de 4,5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024. Segundo o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, até a madrugada desta quarta-feira (8), foram contabilizadas 4.500.594 infecções prováveis da doença no país, o que eleva o coeficiente de incidência, para cada 100 mil habitantes, para 2216,4.

+ Dengue: infectologista tira dúvidas sobre vacina, repelentes e sintomas

O estado de Minas Gerais continua liderando o ranking de casos prováveis de dengue em 2024. Até o momento, foram contabilizados 1.305.317 possíveis infecções. Em seguida, aparecem os estados de São Paulo, com 1.163.358, e Paraná, com 461.386.

Em relação aos óbitos, o número chega a 2.336 mortes confirmadas, enquanto outras 2.439 estão sob investigação – isto é, para ver se há relação com a dengue. Este é o maior número de óbitos confirmado desde o início da série histórica no país, em 2000, superando o recorde de mortes registrado em todo o ano de 2023 (1.094 mortes).

Até o momento, foram publicados 407 decretos municipais e 11 estaduais de emergência por causa da dengue, permitindo a adoção de medidas administrativas para conter a doença, como a aquisição de insumos e materiais. Apesar do cenário de alerta, o Ministério da Saúde começou a apontar para uma queda de casos em algumas capitais.

O que é a dengue?

A dengue é uma doença febril causada pelo vírus dengue (DENV), que é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A doença costuma ter uma prevalência maior durante o verão – quando há mais períodos de chuva –, já que a água parada em galões e tonéis, por exemplo, auxilia no aumento de criadouros do mosquito.

+ Mosquito da dengue ou pernilongo? Saiba como diferenciar insetos

Os principais sintomas da dengue são febre acima de 38°C, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A doença pode progredir para formas graves, associadas ao extravasamento de plasma, hemorragias ou comprometimento de órgãos, que podem evoluir para o óbito.

Como se proteger?

  • Substitua a água dos pratos dos vasos de planta por areia;
  • Deixe a caixa d'água tampada;
  • Mantenha as piscinas limpas;
  • Remova do ambiente todo material que possa acumular água, como pneus e garrafas;
  • Desobstrua calhas, lajes e ralos;
  • Lave as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova e jogar as larvas na terra ou no chão seco;
  • Guarde baldes e garrafas com a boca virada para baixo;
  • Use de telas nas janelas em áreas de reconhecida transmissão;
  • Use repelente.

Existe tratamento?

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento da doença é baseado principalmente na reposição de líquidos adequada. Dessa forma, conforme orientação médica, em casa deve-se realizar:

  • Repouso;
  • Ingestão de líquidos;
  • Não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência se houver sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme;
  • Retorno para reavaliação clínica de acordo com orientação médica.
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