Moraes autoriza visita de Flávio, Carlos, Jair Renan e Laura a Bolsonaro em hospital
Ex-presidente vai se submeter nesta quinta (25) a um procedimento cirúrgico para correção de hérnia inguinal bilateral


Gabriela Vieira
Cézar Feitoza
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (24) que os filhos Flávio, Carlos, Jair Renan e Laura Bolsonaro visitem Jair Bolsonaro (PL) enquanto ele está internado para uma cirurgia no Hospital DF Star, em Brasília. O ex-presidente vai se se submeter nesta quinta (25), no Natal, a um procedimento para correção de hérnia inguinal bilateral.
"Autorizo a visitação dos filhos Carlos Nantes Bolsonaro e Flávio Nantes Bolsonaro; bem como dos filhos Jair Renan Bolsonaro e Laura Firmo Bolsonaro, durante o período em que o custodiado estiver internado", esclarece Moraes no documento.
Até o momento, a esposa do ex-presidente, ex-primeira-dama Michelle, está como acompanhante do marido no hospital. Antes da decisão de hoje, os dois filhos mais velhos de Bolsonaro, senador Flávio (PL-RJ) e vereador Carlos (PL-RJ), tiveram pedido negado pelo ministro Alexandre de Moraes e só poderiam visitar o pai mediante autorização judicial.
A decisão de Moraes permite visita durante todo período que Bolsonaro estiver internado, mas com algumas restrições, como a proibição do uso de computadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos durante visitação. Segundo o magistrado, os parentes também devem seguir "as regras gerais estabelecidas pelo hospital DF Star para todos os pacientes".
O documento não citou o terceiro filho do ex-presidente, o deputado cassado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está autoexilado nos Estados Unidos desde fevereiro. Demais visitas, no entanto, devem ser previamente autorizadas pelo STF.
O ex-presidente chegou na manhã desta quarta ao Hospital DF Star, escoltado por um comboio formado por viaturas da Polícia Federal (PF), além de batedores da Polícia Militar (PMDF) e da Polícia Penal.
Ainda não existe previsão de quanto tempo o ex-presidente pode permanecer no hospital, já que depende de futura avaliação médica. Inicialmente, a defesa de Bolsonaro havia pedido que o período fosse dividido: sete dias para a cirurgia da hérnia e um dia para um procedimento contra soluço.
O procedimento contra o soluço envolve o bloqueio do nervo frênico, uma medida que reduz temporariamente a atividade do nervo que controla o diafragma, ajudando a interromper soluços constantes.








