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Polícia

Homem atirado de ponte em São Paulo saiu andando, contam moradores

Identidade do homem ainda não foi revelada. Segurança Pública de SP afastou 13 PMs envolvidos em vídeo que mostra homem sendo jogado de ponte

Imagem da noticia Homem atirado de ponte em São Paulo saiu andando, contam moradores
PM foi flagrado jogando homem de ponte | Reprodução
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Treze policiais militares foram afastados pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo após a divulgação de um vídeo chocante que mostra um homem sendo jogado de uma ponte, em Cidade Ademar, zona Sul de São Paulo. O homem, que caiu em um córrego a aproximadamente três metros de altura, sobreviveu, segundo pessoas que presenciaram a violência, mas a identidade dele ainda é desconhecida.

Segundo informações da Polícia Civil, o caso ocorreu na madrugada de domingo, durante o Baile da Final da Vila Clara, evento realizado semanalmente na região. Durante uma abordagem no baile, testemunhas relataram que o homem tentou fugir de um policial da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM), resultando na agressão.

Moradores que preferiram não se identificar relataram que o homem não era da área e teria sido agredido antes de ser jogado da ponte. Ele conseguiu sair do córrego por conta própria.

O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, declarou o afastamento imediato dos envolvidos, afirmando que eles permanecerão na Corregedoria da Polícia Militar enquanto as investigações prosseguem.

A repercussão do vídeo levou o Ministério Público a emitir uma carta aberta, classificando as imagens como "estarrecedoras e inadmissíveis". O procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, ordenou que promotores acompanhem a apuração. Além disso, a Ouvidoria das Polícias solicitou a investigação não apenas dos policiais, mas também do próprio secretário Derrite e do governador Tarcísio de Freitas, alegando que a violência policial seria reflexo da política de segurança estadual.

A crise reacendeu o debate sobre a atuação da Polícia Militar em áreas periféricas, especialmente durante eventos culturais, como bailes funk, que frequentemente registram denúncias de abuso de autoridade.

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