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Rússia e Ucrânia trocam 206 prisioneiros de guerra após negociação

Segundo Ministério da Defesa russo, acordo foi mediado pelos Emirados Árabes Unidos

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O presidente da Ucrânia se manifestou sobre o acordo pelo Telegram: "O nosso povo está em casa" | Reprodução/Telegram
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O Ministério da Defesa da Rússia anunciou, neste sábado (14), que 103 militares do país que haviam sido feitos prisioneiros pela Ucrânia na região de Kursk foram devolvidos e, em troca, 103 integrantes das Forças Armadas da Ucrânia que tinham sido capturados pelos russos foram transferidos. A guerra entre os dois países está em andamento desde fevereiro de 2022, quando os russos invadiram o território ucraniano.

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Os militares da Rússia liberados na troca estão em Belarus. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, estão recebendo "a assistência psicológica e médica necessária" e podendo entrar em contato com seus parentes.

"Todos os militares liberados serão transportados para a Federação Russa para tratamento e reabilitação nas instalações médicas do Ministério da Defesa", pontua o comunicado.

"Ao devolver os soldados russos do cativeiro, os Emirados Árabes Unidos forneceram esforços de mediação humanitária", complementa.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também se manifestou sobre o acordo. "O nosso povo está em casa. Outros 103 soldados conseguiram retornar do cativeiro russo à Ucrânia", escreveu em seu canal no Telegram.

"Oitenta e dois soldados e sargentos. Vinte e um oficiais. Defensores do Oblast de Kiev, Oblast de Donetsk, Mariupol e Azovstal, Oblast de Luhansk, Zaporizhzhia, Oblast de Kharkiv. Soldados das Forças Armadas da Ucrânia, Guarda Nacional da Ucrânia, guardas de fronteira, policiais", acrescentou.

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