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'Não queremos guerra', diz Maduro após Trump autorizar CIA a conduzir ações secretas na Venezuela

Presidente afirmou que país quer paz e respeito à sua soberania e criticou as ameaças militares feitas pelo governo americano

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Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro | Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters - 15.09.2025
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (15) que a América Latina e o Caribe não querem uma guerra.

Em evento oficial, Maduro disse que quer paz e respeito à sua soberania e criticou as ameaças militares feitas ao país. A declaração veio horas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmar ter autorizado a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) a conduzir ações secretas na Venezuela.

Em entrevista coletiva, ele sugeriu que ataques terrestres poderiam ser uma ótima opção porque os EUA já têm o "mar muito bem controlado".

Nas últimas semanas, o exército americano tem atacado barcos na costa venezuelana, alegando que as embarcações estariam transportando drogas. Uma ação terrestre seria, portanto, uma intensificação dessas operações, que já deixaram 27 mortos desde o início de setembro.

+Ataque dos EUA a barco na Venezuela mata seis pessoas, diz Trump

Segundo Trump, os EUA autorizaram a CIA a conduzir ações secretas na Venezuela por dois motivos: prisioneiros que estariam cruzando a fronteira e entrando nos EUA e a grande quantidade de drogas que entram no país norte-americano, vindas da Venezuela, muitas vezes por via marítima.

O presidente dos EUA não detalhou qual fronteira estaria sendo usada pelos prisioneiros ou apresentou provas de que os barcos destruídos pelas operações pertenciam a narcotraficantes.

De acordo com o jornal The New York Times, que antecipou a notícia sobre a autorização da CIA, a Casa Branca deixou claro, em conversas particulares citadas pelo jornal, que o objetivo final dos EUA é tirar Maduro do poder. Trump, porém, se negou a responder se a agência poderia agir com essa finalidade.

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