Publicidade
Justiça

Justiça determina retirada de nomes de torturadores da ditadura que batizam ruas de São Paulo

Ricardo Nunes tem 60 dias para apresentar projeto de alteração

Imagem da noticia Justiça determina retirada de nomes de torturadores da ditadura que batizam ruas de São Paulo
Foto: Prefeitura de São Paulo
Publicidade

A Justiça de São Paulo determinou que a prefeitura da cidade, sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB), altere os nomes de ruas e equipamentos da capital paulista que homenageiam os torturadores envolvidos na ditadura militar e fatos associados à violação de direitos humanos.

O prazo dado pelo juiz Luis Manuel Fonseca Pires para a apresentação de um cronograma para a mudança foi de 60 dias. A ação foi movida pela Defensoria Pública da União e pelo Instituto Vladimir Herzog.

A ação cita um projeto de lei da Câmara Municipal aprovado, em 2010, para a alteração de nomes de ruas que homenageavam pessoas que violaram direitos humanos.

+ Lei que proíbe celulares em escolas de São Paulo é sancionada e passa a valer em 2025

"Como referência de fundamentação, os autores mencionam o Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade que recomenda a alteração de nomes de ruas, equipamentos, edifícios e instituições públicas que glorifiquem responsáveis por violações graves aos direitos humanos", diz a decisão.

A lista contém 11 vias, logradouros e equipamentos públicos que deverão ter as denominações alteradas, como a Marginal Tietê batizada de Avenida Presidente Castelo Branco, que foi uma das lideranças do golpe de 1964 e governou o país por três anos na ditadura, além da Ponte das Bandeiras Senador Romeu Tuma, na zona norte da capital, que homenageia o ex-senador, diretor-geral do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), órgão de repressão da ditadura.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade