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Mauro Cid é ouvido pela PF e acrescenta informações em delação sobre trama golpista

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi ouvido após revelações feitas a Moraes sobre plano para impedir posse de Lula e prender ministros do STF

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Mauro Cid (Lula Marques/Agência Brasil)
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O delator Mauro Cid prestou mais um depoimento à Polícia Federal, nesta quinta-feira (5), sobre a trama golpista para impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumisse a presidência da República após vencer nas urnas. Indiciado por envolvimento na operação de prisão e até assassinato de autoridades, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi chamado para esclarecer contradições e fornecer mais informações sobre envolvidos na trama.

O tenente-coronel falou por quase duas horas na sede da PF, em Brasília. Ouvido pelo delegado Fábio Schor, ele chegou por volta das 15h30 e deixou o prédio perto das 17h.

A PF indiciou Cid junto com Bolsonaro, Braga Netto, presidente do PL e mais 33 por planos golpistas que incluíam assassinatos de autoridades.

Segundo as investigações da Operação Contragolpe, o chamado "Copa 2022" previa prender e matar o ministro Alexandre de Moraes e considerou até matar Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, segundo a PF.

No dia da operação, a PF informou o Supremo sobre contradições na fala do delator. O ministro do Alexandre de Moraes convocou Mauro Cid, a prestar os "esclarecimentos necessários". Moraes manteve o acordo de delação premiada.

+ Bolsonaro: "É loucura falar em golpe com um general da reserva e cinco oficiais militares"

Preso em maio de 2023, no inquérito de falsificação dos cartões de vacina de Bolsonaro e de sua família, Cid fechou acordo de delação em setembro - quando deixou a prisão. Ele foi ouvido mais de dez vezes na PF, após o acordo.

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