Televisão é o segundo dispositivo mais usado para acesso à internet no Brasil

Os dados da TIC Domicílios apresentados nesta quinta-feira (31), quando a pesquisa completa 20 anos, mostram que há uma tendência de estabilidade nos indicadores de usuários da internet no Brasil.

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Após o aumento nos índices de conectividade e atividades online durante a pandemia da Covid-19, uma nova tendência em ascensão é o consumo da internet por meio de aparelhos de televisão.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Cetic.br e NIC.br, o dispositivo é o segundo mais usado para esse acesso, com 60%, atrás apenas do telefone celular (99%).

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• Até 2019, o acesso acontecia mais pelo computador, que superava a televisão (42% contra 37%).

• No entanto, em 2024, o acesso pela TV ficou 20 pontos percentuais acima do acesso via computador, com 40%, configurando a maior diferença histórica da série.

Celular supera o computador com ampla vantagem

O estudo também mostra que 60% dos usuários se conectam à rede pelo celular, mas não pelo computador, enquanto 40% utilizam ambos os dispositivos.

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Nas classes D e E, as proporções foram de 86% e 13%, respectivamente.

• O acesso por telefone celular foi também maior entre as mulheres (66%) em comparação aos homens (54%), e entre pretos (56%) e pardos (66%) em relação aos brancos (51%).

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• Dos brasileiros que possuem celular, mais da metade (57%) usa plano pré-pago, 20% têm plano pós-pago, e 18% utilizam plano "controle".

Esta foi a primeira vez que foram coletados dados sobre esse último tipo de plano, que possui características de ambas as modalidades anteriores.

• Em relação à conexão, 73% dos usuários que acessam a internet por celular o fazem tanto por Wi-Fi (conexão sem fio) quanto pela rede móvel das operadoras.

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• Já entre os usuários de maior renda, da classe A, essa proporção sobe para 95%, enquanto nas classes D e E a porcentagem é de 57% — com 37% usando exclusivamente Wi-Fi e 6% apenas a rede móvel.

Realizada anualmente desde 2005, a TIC Domicílios mapeia o acesso às tecnologias de informação e comunicação nos domicílios permanentes do país, assim como o comportamento de uso por indivíduos a partir de 10 anos de idade.

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Nesta edição, a coleta de dados aconteceu entre março e agosto de 2024, abrangendo 23.856 domicílios e 21.170 indivíduos em todo o país.